terça-feira, 20 de maio de 2014

Guerra contra o caramujo africano em Irajá

Durante tratamento na comunidade Rio D'ouro, o Agente de controle de Endemias Julio encontrou caramujos africanos em uma pequena praça, o Agente Comunitário Fernandes o alertou de uma casa próxima daquela praça que vinha sofrendo com a ação dos caramujos. Ao visitar a casa, uma das moradoras lhe mostrou um cano antigo de barro por onde os caramujos apareciam. O ACE Julio notou que só apareciam caramujos adultos, então saiu em busca do local de proliferação dos caramujos.
Durante a busca ele notou que caramujos adultos estavam saindo de dentro de um bueiro ao lado da Fábrica de Reciclagem da Comlurb. O ACE Julio inspecionou o terreno da fábrica e encontrou uma árvore onde os caramujos estavam se reproduzindo.O ACE Julio entrou em contato com a  Comlurb e sua Divisão de Vetores que de imediato recolheu e incinerou os caramujos.

Novo foco na Rua Cisplatina

Durante tratamento na rua Cisplatina, o ACE Julio notou a grande quantidade de caramujos africanos adultos que estavam sendo incinerados nas casas pelas quais estava passando.


 Buscou então pelo local de origem e descobriu um terreno nos fundos de uma casa onde os caramujos estão se reproduzindo. acionando novamente a Divisão de vetores da Comlurb.





Caramujo pode disseminar doenças

Estudo brasileiro comprova que o caramujo-gigante-africano pode se infectar naturalmente por vermes que são transmitidos aos humanos por meio de alimentos mal lavados e podem causar grave infecção intestinal, meningite e até a morte.

O caramujo-gigante-africano infectado por Angiostrongylus pode contribuir para a disseminação de duas doenças causadas por esse verme: a angiostrongilíase abdominal e a meningoencefalite eosinofílica. A comprovação foi obtida a partir de estudo feito em parceria entre a Universidade Estadual Paulista (Unesp-São Vicente) e o Centro de Pesquisas René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz, em Belo Horizonte (MG).
A partir de estudos anteriores, os cientistas acreditavam que o Achatina fulica, nome científico do caramujo-gigante-africano, poderia ser contaminado pelo nematódeoAngiostrongylus apenas em laboratório. Entretanto, a bióloga Iracy Léa Pecora, da Unesp, analisou uma amostra de três mil animais, coletados em São Vicente (SP), e constatou que aproximadamente 10% estavam infectados pelo verme. “A quantidade ainda é baixa, mas indica que os caramujos podem estar naturalmente infectados”, diz.
Achatina fulica é um dos hospedeiros intermediários do Angiostrongylus, que, na forma adulta, vive no organismo de pequenos roedores, como ratos. “Após a reprodução dos vermes adultos, surgem larvas que são expelidas junto com as fezes do roedor. São essas larvas que infectam os caramujos”, explica Pecora.
O ser humano é um hospedeiro acidental do verme. A infecção acontece após comer alimentos mal lavados
O fato de se encontrar caramujos naturalmente infectados leva os pesquisadores a concluir que os roedores que perambulam pelos mesmos locais também estão infectados. O ser humano, por sua vez, é um hospedeiro acidental do verme. “A infecção acontece após comer alimentos mal lavados, já que o caramujo anda por verduras, onde deixa um muco contaminado”, completa.
A angiostrongilíase abdominal é transmitida pelo Angiostrongylus costaricensis, que se instala no intestino e pode levar à morte após a perfuração deste. Já o Angiostrongylus cantonensis se instala nas meninges e no cérebro, resultando em um quadro mais severo da meningite tradicional.
O caramujo-gigante-africano é hermafrodita e pode pôr até 400 ovos por vez. Resistente, o animal prolifera com rapidez. Dias típicos de verão – com calor e chuva no fim da tarde – são os mais propícios para encontrar a espécie. São comuns os relatos de ambientes infestados pelo caramujo nessa época.
“A rápida proliferação do animal é uma ameaça ecológica. Ele come de tudo: plantas, papel, ração de animais e até lixo”, alerta Pecora. Segundo a pesquisadora, é preciso coletar, com luvas, os animais e quebrar suas conchas. “Em seguida, deve-se jogar cal e enterrar os bichos. Não é recomendado utilizar sal para matá-los, pois a substância prejudica o solo”, explica.

Predadores naturais
Aos  poucos descobrem-se predadores naturais aqui no Brasil como a garça, o carau(ave da foto é encontrada nos arredores de lagoas e áreas de mangue), o pato(veja vídeo), o tatu e o lagarto(veja vídeo). além de armadilhas com bandeja com alface sob uma tela  e métodos que facilitam a catação como pintar a parede com cal de forma que o caramujo atraído pelo cal acaba se concentrando na parede ao invés de se espalhar pelo terreno. 


De qualquer forma , em caso de aparecimento de caramujo africano ligue para o nº 1746 para que a divisão de vetores da Comlurb possa agir.

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